Carrossel é um Remake de uma novela Mexicana chamada " Jacinta Pichimahuida " A professora que nunca se esquece
A novela de 1966 adapta os personagens e as histórias que tiveram início na Argentina, escritas pelo escritor e dramaturgo Abel Santa Cruz e publicadas na revista "Patoruzú" nos anos 40, e que mais tarde foram compiladas em um livro chamado "Cuentos de Jacinta Pichimahuida", e depois adaptadas para os meios de comunicação eletrônicos em forma de uma radionovela em 1964 (segundo informações da atriz Gabriela Rivero em uma entrevista para o SBT [1]). Na trama original o autor conta histórias de uma turma de alunos do primário, e sua professora "Jacinta" (que no Brasil é conhecida como "Helena"). Algumas passagens da trama foram inspiradas na própria infância do autor, e suas vivências escolares com vários de seus companheiros em uma escola primaria em Caballito.
A protagonista "Jacinta" é uma personagem baseada em uma professora real de mesmo nome, que deu aulas ao autor Abel Santa Cruz, quando este era um estudante na década de 20. Porém a professora real não tinha o sobrenome "Pichimahuida", que foi criado pelo autor, para que não fosse reconhecida. Quando adulto, nos anos 40, Santa Cruz escreveu as aventuras da turma de alunos, da qual ele fazia parte quando criança, e suas histórias foram publicadas na revista "Patoruzú", e que mais tarde também seriam publicadas no livro citado anteriormente.
Um fato curioso, é que como a versão mexicana "Carrusel" de 1989 fez um grande sucesso na Coreia, quando o livro "Cuentos de Jacinta Pichimahuida" foi lançado no país traduzido para coreano, os personagens foram ilustrados com as mesmas roupas e características da novela de 1989 [2].
Adaptações em outras mídias
Durante os anos 60, na Argentina, as histórias de Abel Santa Cruz foram contadas além do livro e da radionovela, em uma telenovela em 1966 muito popular em seu país, e depois em dois filmes, um em 1974 e outro 77, e um seriado de TV em 1983. Na época foram publicadas também revistas de fotonovelas e quadrinhos.A versão em forma de novela de 1966, se chamava "Jacinta Pichimahuida, la maestra que no se olvida" (em português significa: "Jacinta Pichimahuida, a professora que não se esquece") e trazia a atriz Evangelina Salazar, no papel da professora Jacinta (que na versão de 1989 se chamou "Jimena" ou "Ximena", e na dublagem brasileira virou "Professora Helena", enquanto na versão feita entre 2002 e 2003 se tornou "Professora Lupita"). A versão exibida em 66 foi um marco na Argentina e em outros países hispânicos, se tornando símbolo da infância de muitos. Foi uma das pioneiras em tratar questões sociais como o preconceito entre os alunos "Cirilo Tamyo" e "Etelvina"(que se tornaram "Cirilo" e "Maria Joaquina" na versão de 1989, "Ana Lucrécia" e "Martim" na versão de 1992 e "Angelo" e "Simoninha" na de 2002).
Em 1974, foi produzido um filme argentino com o mesmo título "Jacinta Pichimahuida, la maestra que no se olvida", porém agora em cores e com outros atores. Outro filme também foi produzido em 1977, chamado "Jacinta Pichimahuida se Enamora"" (que traduzido ficaria: "Jacinta Pichimahuida se Apaixona"). O sucesso dos filmes fez com que, em 1983 a emissora ATC realizasse mais uma versão para a televisão, mas dessa vez não como uma novela, mas sim como um seriado, chamado "Señorita Maestra", chegando a ir ao ar por mais de dois anos. Entre o ano de 1975 e 1976, existiu também uma história em quadrinho na Argentina, que foi incluída em uma revista de fotonovelas. Os quadrinhos porém, eram muito mais fantasiosos, e tinham pouco a ver com a telenovela, que era mais realista na hora de tratar os problemas habituais na escola.
A repercussão da novela e da série na América Latina foi tamanha que foi feita uma versão no México, pois chamou a atenção da rede mexicana Televisa, que comprou os direitos da trama e produziu, uma novela chamada "Carrusel" ("Carrossel" no Brasil), a que foi exibida pelo SBT em 1991, e que se tornou a versão mais conhecida pelo público brasileiro.
Mais tarde a Televisa fez novamente uma quarta versão televisiva em 1992, chamada de "Carrusel de las Américas" ("Carrossel das Américas"), e foi apresentada como uma "continuação" da anterior, mas acabou se tornando um remake. Essa também foi exibida pelo SBT nos anos 90, mas não obteve o mesmo sucesso que a anterior.
A quinta versão para TV, também produzida no México pela Televisa, foi feita em 2002, chamada "¡Vivan los niños!" ("Viva às Crianças! - Carrossel 2"), e foi exibida no Brasil em 2003, também pelo SBT.
Em 21 de maio 2012, o canal SBT estreou uma nova versão inspirada diretamente na versão mexicana de 1989, com atores brasileiros, com Rosanne Mulholland, interpretando a professora Helena e Maísa Silva no papel da personagem Valéria.
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Fonte:Wikipedia

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